Entenda como funciona o exame
ELETROENCEFALOGRAMA
Estima-se que o cérebro humano seja composto por 100 bilhões de neurônios, com cada neurônio tendo aproximadamente 10.000 conexões com outros neurônios. Essa enorme rede neuronal eletricamente ativa pode ser dividida em muitas sub-redes.
O ELETROENCEFALOGRAMA é um dos principais métodos para medir a atividade elétrica cerebral, sendo uma ferramenta essencial para avaliar sinais cerebrais elétricos e função neurológica.
Tem sido amplamente utilizado no diagnóstico e monitoramento de pacientes com distúrbios neurológicos, mas é especialmente adequado para avaliar pacientes com epilepsia.
Por que meu médico pode solicitar um eletroencefalograma?
Seu médico pode pedir um EEG para auxilio diagnostico, visando obter mais informações sobre uma condição cerebral conhecida, tais como:
Epilepsia/Crises epilépticas - Auxílio na classificação de síndromes e crises epilépticas (por exemplo: parcial, generalizada; tônica, atônica, mioclônica, espasmos, tônico-clônica).
Diagnóstico diferencial entre eventos epilépticos e não epilépticos (desmaios, arritmias cardíacas, distúrbios do sono e distúrbios psiquiátricos, entre outros). Um EEG pode dar ao seu médico informações sobre suas convulsões.
Encefalites
Síndromes demenciais
Autismo e TDAH
Coma
Crises não epilépticas devido a distúrbios metabólicos
Atraso ou Regressão do Desenvolvimento Neuropsicomotor na infância
Tumores cerebrais/Lesões Cerebrais/Problemas de memória
Intoxicações
Malformações congênitas do cortical
Morte encefálica

Como o exame de eletroencefalograma é realizado?
Primeiro, um técnico colará eletrodos em seu couro cabeludo usando uma pasta. Fios vão dos eletrodos até um computador que registrará sua atividade cerebral.
Após os eletrodos estarem no lugar, você ficará deitado em uma cama. Você precisará ficar relaxado, parado e de olhos fechados. O exame é realizado com o paciente em vigília, sonolência e sono (principal fase para captação de descargas epileptiformes).
O Dr. Antônio ou a técnica de eletroencefalograma, pedirá que você realizar algumas provas de ativação, em momentos diferentes durante o EEG. Eles podem fazer você olhar para uma luz piscando, inspirar e expirar profunda e rapidamente ou abrir e fechar os olhos.
Na sala de controle, o Dr. Antônio e enfermeiros/técnicos usam uma estação de aquisição com monitores para ver o EEG e as imagens de vídeo. Eles monitoram a qualidade do traçado, ajustam os eletrodos, detectam anormalidades e ajustam a câmera para manter a visualização clara do paciente.
Qual é a duração do exame?
O EEG Clínico em Vigília, Sonolência e Sono com fotoestimulação e hiperpneia, geralmente tem duração média de:
40 a 60 minutos
Como devo me preparar para o exame?
Veja ao lado as instruções para a realização do exame.
Um dia antes do exame, passar a noite sem dormir.
Tomar café da manhã.
Não suspender medicação.
Vir com acompanhante (se necessário).
Desfazer qualquer tipo de penteado dois dias antes do exame.
Chegar no horário.
Cabeça limpa e lavada no dia anterior ao exame, somente com sabão (sem gel, creme e estar com o cabelo seco e desembaraçado).
Quem irá realizar o meu exame de Eletroencefalograma?
No dia do seu exame você será recepcionado pela nossa secretária (Andreia Palma) que lhe repassará as últimas orientações e lhe encaminhará para a sala de exame onde estarão o Dr. Antônio Amaral Neurologista (CRM 244022 - RQE 111818).
Fellowship em Eletroencefalograma pelo Hospital das Clínicas USP-SP) e a Enfermeira e Técnica de Eletroencefalograma Francisca Iris da Silva (com mais de 20 anos de experiência pelo Hospital das Clínicas USP-SP) para realizar seu exame da melhor forma possível, dando toda assistência necessária.

Sua saúde
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Qual a idade para realizar o exame de eeg??
Realizamos o exame de eletroencefalograma em qualquer faixa etária, do recém nascido ao paciente idoso.



Quais são os tipos de eletroencefalograma?
A tabela resume vários tipos de eletroencefalogramas, incluindo:

Eletroencefalograma clínico
Realizado de preferência com o paciente em Vigília, Sonolência e Sono com provas de ativação. É usado para auxilio diagnóstico de condições neurológicas, tais como epilepsia.

Eletroencefalograma clínico com mapeamento cerebral
Fornecem informações complementares ainda mais detalhadas, tais como: mapas, histogramas, Análise espectral, propagação no tempo, potenciais no tempo, amplitude dinâmica.

Video-eletroencefalograma clínico
Realizado de preferência com o paciente em Vigília, Sonolência e Sono com provas de ativação, sendo realizada todo o registro em vídeo do exame, que será entregue ao paciente juntamente ao laudo.

Video-eletroencefalograma com mapeamento cerebral
É a modalidade mais completa do exame, pois fornecem informações complementares tais como: mapas, histogramas, Análise espectral, propagação no tempo, potenciais no tempo, amplitude dinâmica. Além de todo o registro em vídeo do exame, que será entregue ao paciente juntamente ao laudo.

Eletroencefalograma Ocupacional
O eletroencefalograma ocupacional é uma variação do exame tradicional de EEG, voltado especificamente para o monitoramento da saúde neurológica de trabalhadores em determinadas profissões que possam envolver riscos neurológicos.
O exame pode ser usado para auxílio diagnóstico para:
Detectar tumores benignos ou malignos
Avaliação de Zona Epileptogênica
Avaliar doenças degenerativas do cérebro, como a doença de Alzheimer e a demência
Avaliação de lesões estruturais
Qual a relação do eletroencefalograma com o diagnóstico de epilepsia?
O EEG é capaz de captar padrões específicos de atividade cerebral que são indicativos de epilepsia, como picos e ondas agudas, que podem não ser evidentes em outros exames de imagem cerebral, como a ressonância magnética (RM) ou a tomografia computadorizada (TC). Além disso, o EEG pode ajudar a localizar a região do cérebro onde as convulsões se originam, informação importante para a avaliação de candidatos à cirurgia de epilepsia.


Como diferencio crises epilépticas e outras condições neurológicas com EEG?
Os eventos fisiológicos não epilépticos representam um desafio no diagnóstico, especialmente em crianças, onde podem ser confundidos com epilepsia. Podem ocorrer com ou sem perda de consciência, exigem uma anamnese detalhada, considerando características do evento, idade do paciente, condições neurológicas pré-existentes, e contexto das ocorrências.
O diagnóstico pode ser auxiliado por EEG rotineiro e, em alguns casos, polissonografia. Para uma caracterização mais precisa, principalmente em pacientes pediátricos que têm dificuldades para descrever suas experiências e cujas crises epilépticas podem apresentar particularidades, o vídeo-EEG é necessário para confirmar o diagnóstico.
Quais os benefícios do EEG prolongado na
avaliação suspeita de epilepsia?
EEG Clínico
O EEG clínico, tem duração média de 30 minutos, podendo ser realizado em vigília, sonolência e sono com provas de ativação tais como fotoestimulação intermitente e hiperpneia.
EEG Prolongado 2 horas
O EEG prolongado, tem duração de 2 horas, podendo ser realizado em vigília, sonolência e sono com provas de ativação tais como fotoestimulação intermitente e hiperpneia. aumentando a probabilidade de detecção de anormalidades, oferecendo uma visão mais abrangente da atividade elétrica cerebral do paciente.
O eletroencefalograma pode ser utilizado para monitorar a eficácia do tratamento antiepiléptico?
Após o início do tratamento, o EEG continua sendo fundamental para avaliar a eficácia das intervenções terapêuticas. Uma redução ou eliminação das atividades epileptiformes no EEG indica uma resposta positiva ao tratamento. Caso essas atividades persistam ou aumentem, sugere-se a necessidade de ajustar o tratamento.
O EEG de vídeo, que une a gravação contínua do EEG e de vídeo, é particularmente valioso para pacientes que são candidatos à cirurgia de epilepsia. Ele permite correlacionar atividades elétricas do cérebro com comportamentos observáveis durante convulsões, auxiliando na identificação precisa da zona epileptogênica.

Como o EEG pode ajudar na identificação de eventos convulsivos?
O vídeo eletroencefalograma é uma versão avançada do EEG tradicional que inclui um registro simultâneo em vídeo. Essa combinação permite que um especialista em eletrofisiologia analise tanto a atividade cerebral quanto as imagens visuais para determinar se os sintomas do paciente são de origem epiléptica.
Permite um registro prolongado, ajuda a documentar as características das crises, identificar o ponto inicial e a propagação das descargas elétricas, e classificar os tipos de crises epilépticas. Isso facilita o diagnóstico adequado e a elaboração de um plano de tratamento, seja clínico ou cirúrgico, além de contribuir para a previsão do prognóstico.
Conheça o neurologista
Dr. Antônio Amaral
(CRM-SP 244022 | RQE 111818)
Especialista em neurologia com residência pelo Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina e subespecialização em Neurofisiologia e Eletroencefalograma (Fellowship) pelo Hospital das Clínicas da USP-SP. Atua em atendimentos particulares na ASAN Neurologia Clínica e como neurologista assistente no setor de Neurofisiologia e Eletroencefalograma do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da USP-SP.
Membro da Young Epilepsy Section da ILAE - Brasil, da Liga Brasileira de Epilepsia (LBE), da Sociedade Brasileira de Neurofisiologia (SBNC) e da Academia Brasileira de Neurologia (ABN).
